As dietas exercem um grande fascínio para quem sabe que a alimentação é a base de sustentação do corpo humano. Através da comida que se ingere, é possível manter o corpo saudável e livre de doenças, retardar o envelhecimento e ter mais disposição para as tarefas diárias. Mas quem busca a perda de peso, muitas vezes acaba se influenciando por dietas milagrosas e sem comprovação científica de sua qualidade.

A dieta mediterrânea tem métodos simples de culinária, mas sabores bastante complexos e tem como principal benefício o aumento da longevidade. Dos dezesseis países que circundam o Mar Mediterrâneo, foram selecionados alimentos em comum, proporcionando diversidade cultural, além de serem produzidos exclusivamente na região.

Como é a dieta do Mediterrâneo

O início da dieta mediterrânea teve como base os hábitos e alimentos da Grécia e Itália, no meio do século XX. Houve análises sobre a qualidade de inúmeras composições de alimentos e padrões que eram praticados nessa área e como eles influenciavam a saúde de seus consumidores.

O interesse nessa alimentação foi baseado na excelente qualidade e expectativa de vida desses cidadãos e baixíssimos índices de mortalidade por doenças crônicas. Os outros países que circundam o Mar Mediterrâneo também começaram a ser estudados. Estendem-se não só pela Europa, mas também à zona ocidental da Ásia e a orla costeira da África.

Mesmo com tamanha diversidade em costumes e hábitos de cada país, em comum todos utilizam em abundância o azeite. Além disso havia neles peculiaridades e tradições na pesca, cultura de animais para abate, conservação dos alimentos e forma de cozinhá-los, que uniam a partilha do alimento e a influência da unidade familiar mais forte.

A dieta mediterrânea tem um modelo nutricional que aproveita os alimentos sazonais e valoriza o consumo de cereais, hortaliças, frutos secos e frutas frescas, vinho, sementes, fibras e azeite, valorizando mais o peixe do que a carne vermelha e a inclusão de laticínios. Todos confeccionados de forma simples e tendo o sal substituído por temperos aromáticos.

Além disso, há uma valorização da forma como essa alimentação é ingerida. O foco familiar é muito forte, com as famílias reunidas em volta da mesa, obedecendo a todas as etapas daquela refeição.

Benefícios da dieta mediterrânea

A dieta mediterrânea é um reflexo da população saudável dessa região e da sua longevidade. Os alimentos selecionados, a quantidade consumida e a forma como ela é feita são muito importantes para se obterem os resultados desejados, que vão muito além da perda de peso. A proposta é melhorar a saúde por completo e evitar doenças tão comuns nos dias atuais, como diabetes e hipertensão.

Para entender melhor como ela funciona, abaixo listamos alguns benefícios da dieta mediterrânea:

1 – Diminui o colesterol ruim

Alimentos oleaginosos são ricos em antioxidantes, que agem na diminuição do colesterol ruim, como é o caso de nozes e amêndoas.

2 – É positiva para o coração

A dieta mediterrânea diminui em 30% as mortes por ataques cardíacos e outras doenças vasculares. A principal causa é a ausência de óleos maléficos e a valorização de azeite, com alimentos não industrializados.

3 – Oferece mais energia

Alimentos como cereais integrais ajudam a proporcionar mais energia, além de oferecer baixa taxa glicêmica.

4 – Fortalece o sistema imunológico

Alimentos como peixes possuem aminoácidos, que ajudam na manutenção do sistema imunológico. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como endocrinologista em Salvador.