A obesidade, apesar de ser uma doença crônica, pode ser prevenida e tratada por meio de alguns hábitos – com destaque especial para a prática de atividades físicas e a adoção de uma alimentação saudável e equilibrada.

Pensando nos tabus que ainda circundam o tema, trouxemos neste artigo 10 coisas que você precisa saber sobre esse problema que acomete um número cada vez mais alarmante de brasileiros.

Vamos lá?

1. A obesidade não é brincadeira. O acúmulo de gordura no corpo é fator de risco para vários problemas de saúde e a falta de tratamento pode levar à morte. De acordo com o IBGE, hoje o Brasil concentra mais de 27 milhões de obesos. Somando com aqueles que estão acima do peso, a estatística chega próxima aos 75 milhões.

2. A obesidade é fator de risco para o desenvolvimento de uma variedade de doenças e condições sérias, tais como problemas cardiovasculares e cerebrais, hipertensão, diabetes do tipo 2 e altos níveis de triglicerídeos e colesterol.

3. Problemas essencialmente físicos também afetam indivíduos com obesidade em maior propensão, tais como pedras na vesícula, artrite, tumor no intestino, refluxo esofágico, cansaço e artrose.

4. O diagnóstico da obesidade é realizado por meio do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) total do indivíduo. Para realizá-lo, é necessário dividir o peso total do paciente (em quilos) por sua altura (em m.) elevada ao quadrado. Se o valor ficar entre 18 e 24,9 kg por m², seu peso está na média. Entre 25 e 29,9, o resultado indica sobrepeso; e acima disso, obesidade.

5. De acordo com o resultado do IMC é possível diagnosticar também o nível da obesidade do indivíduo. Com o IMC entre 30 e 34,9 o paciente possui obesidade leve; entre 35 e 39,9, obesidade moderada e acima de 40 kg/m², obesidade mórbida.

6. A obesidade também pode acarretar sérios problemas psicológicos e emocionais para o paciente, sendo ansiedade, depressão e transtorno de autoestima os principais deles.

7. Não são poucos os motivos que levam ao desenvolvimento da obesidade. Indivíduos com predisposição genética que mantém maus hábitos alimentares e não praticam exercícios físicos, por exemplo, contam com grandes chances de desenvolvê-la. Além disso, disfunções endócrinas e consumo excessivo de álcool/cigarro também podem levar a doença.

8. Fatores de risco e demais doenças que afetam o indivíduo podem direcionar o tipo de tratamento. Se a pessoa tem diabetes do tipo 2, apneia do sono ou arteriosclerose, por exemplo, os medicamentos devem ser ministrados já no diagnóstico do sobrepeso.

9. A obesidade pode ser prevenida por meio da prática de exercícios e alimentação balanceada. O consumo excessivo de açúcares, frituras e gorduras é, hoje, o principal motivo pelo aumento no número de obesos em âmbito mundial.

10. O dia 11 de Outubro é o dia Nacional (e também Mundial) de Prevenção a Obesidade.

A informação é uma das armas mais importantes na luta contra a obesidade. Através desse conhecimento, é possível mudar hábitos cotidianos e investir verdadeiramente em saúde e qualidade de vida. E então, quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como endocrinologista em Salvador!