O hormônio prolactina existe no corpo da mulher e do homem, porém, a produção é maior no organismo feminino, pois a função dessa substância é estimular a produção de leite materno durante a gestação e amamentação.
Além disso, a prolactina participa do processo de ovulação e do ciclo menstrual. É um hormônio produzido pela hipófise, glândula situada dentro do crânio.
Prolactina alta no sangue pode ser um sintoma de gravidez. Porém, se o resultado do teste for negativo, é necessário investigar outras causas, como hipertireoidismo, tumor na hipófise, efeito colateral de medicamentos, entre outros agentes.
Para os casais que desejam engravidar, o tratamento é imprescindível, pois a prolactina alta interfere na fertilidade e ainda existe o risco de aborto espontâneo, em consequência da alta concentração desse hormônio.
Embora os homens produzam uma quantidade mínima de prolactina, alguns fatores podem provocar a liberação de um volume anormal desse hormônio, acarretando diversos problemas de saúde. Dois sintomas são bastante incômodos para os homens: crescimento das mamas e produção de leite.
Prolactina alta: sintomas em mulheres
- Alteração do ciclo menstrual (ausência ou atraso superior a 35 dias);
- Produção de leite materno, sem gravidez;
- Redução do desejo sexual;
- Infertilidade prolongada;
- Osteoporose;
- Dor de cabeça;
- Alteração da visão.
Prolactina alta: sintomas em homens
- Diminuição de testosterona;
- Menor produção de espermatozoides;
- Crescimento das mamas;
- Produção de leite materno;
- Redução da libido;
- Disfunção erétil;
- Infertilidade;
- Perda de massa óssea.
Causas da prolactina alta
Ao perceber algum desses sintomas, é importante buscar ajuda médica para saber quais são as causas, e iniciar o tratamento o mais cedo possível. Em mulheres, a prolactina alta pode ser um sintoma de gravidez ou síndrome de ovários policísticos.
Durante a amamentação, a quantidade de prolactina também é elevada. Outros fatores que alteram a produção de prolactina, em mulheres e homens, são:
- hipertireoidismo;
- tumor na hipófise;
- tumor no cérebro;
- estresse psicológico;
- excesso de exercícios físicos;
- excesso de radiação na cabeça;
- pós-cirurgia da cabeça;
- doença de Addison;
- estimulação mamária;
- efeito de remédios.
Prolactina alta: diagnóstico e tratamento
O primeiro exame a fazer é o de sangue, a fim de verificar, entre outros resultados, a dosagem de hormônios e, no caso da mulher, o teste serve para confirmar ou descartar a gravidez.
O médico também analisará o histórico do paciente, como o uso de medicamentos, doenças crônicas, cirurgias anteriores, entre outros fatores que possam ter desequilibrado o sistema endócrino.
Se necessário, o paciente será submetido a exames de imagem, com a finalidade de detectar a presença de tumores (maligno ou benigno). A partir do resultado, o médico definirá o plano de tratamento. Alguns tumores benignos podem ser controlados com medicação.
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